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Com apoio do Governo do Estado, iniciativa privada irá viabilizar produção de biometano em aterros de Guatapará e Piratininga

Fruto de uma parceria entre a Estre Ambiental e o Grupo Orizon, o projeto contou com o apoio técnico da Agem Sorocaba, que já desenvolve outras ações de tratamento de resíduos sólidos

15/01/2025
Foto ilustrativa

Crédito: Grupo Orizon

Um novo projeto para melhorar o tratamento de resíduos sólidos e contribuir com a eficiência energética irá beneficiar as regiões de Ribeirão Preto e Bauru. Por meio da iniciativa, a Bio-E, empresa subsidiária do Grupo Orizon, referência nacional na indústria de tratamento de resíduos, irá instalar plantas de biometano nos aterros dos municípios de Guatapará e Piratininga, administrados pela Estre Ambiental. 

A viabilização do projeto passou a contar com apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio da articulação da Agência Metropolitana de Sorocaba, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (SDUH). O órgão, que já tem outras ações em andamento para otimizar o tratamento de resíduos urbanos na região de Sorocaba, como a instalação de uma usina de compostagem e a utilização de plantas de biometano, desenvolve iniciativas semelhantes com municípios da região e se reuniu com a iniciativa privada para demonstrar os projetos que estão na pauta na região de Sorocaba. A partir dessas conversas, as empresas desenvolveram projetos próprios em Guatapará e Piratininga. 

“A Agem Sorocaba tem o papel de assessorar o conselho de desenvolvimento Metropolitano, bem como propor a elaboração de projetos nos municípios. A Agência tem trabalhado fortemente em projetos de tratamento Resíduos Sólidos Urbanos na região, buscando a implantação de novas usinas e contribuindo com a meta de transformar o Estado de São Paulo em referência em transição energética”, diz Leodir Ribeiro, diretor executivo da Agem Sorocaba.

A InvestSP, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (SDE), também passou a integrar desenvolvimento da iniciativa, em eixos ligados ao suporte jurídico e na modelagem financeira. 

“A produção de biometano a partir de resíduos é economia circular na prática, contribuindo com a transição energética paulista e destravando o potencial do biometano em São Paulo. Projetos como esse são fundamentais para a descarbonização do Estado, e reforçam a importância do trabalho conjunto das empresas e governos rumo à uma economia mais circular”, diz a diretoria de Estratégia e Inteligência da InvestSP, Marilia Garcez.

Segundo estimativas da agência, os dois projetos terão investimento de aproximadamente R$ 200 milhões e poderão gerar cerca de 100 novos empregos diretos e indiretos.

O biometano, gás natural 100% sustentável, é um importante aliado para a diminuição de gases que aumentam o efeito estufa, por isso a sua produção contribui com as metas de descarbonização das indústrias. 

A meta é produzir, a partir de 2027, cerca de 50 mil m³/dia de biometano na unidade de Guatapará, que recebe resíduos de mais de 30 municípios da região. Na unidade de Piratininga, que recebe resíduos de 25 municípios da região, serão produzidos até 25 mil m³/dia de biometano . A parceria entre as duas empresas, firmada em um contrato de 20 anos, prevê que o biogás produzido nos aterros da Estre seja vendido posteriormente para a Bio-E.

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