Nesta terça-feira (19), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) recebeu representantes do Sindicato da Indústria Cerâmica para Construção do Estado de São Paulo (Sindicercon). Na ocasião, dirigentes da entidade setorial destacaram especificidades sobre a utilização do material, bem como os desafios enfrentados pelo setor, a aplicação dos produtos em alvenaria estrutural e o seu desempenho.
Durante a reunião, a equipe da CDHU esclareceu dúvidas a respeito de requisitos para o credenciamento de empresas interessadas na construção de unidades habitacionais de interesse social no Estado.
Os dirigentes foram recepcionados do chefe de gabinete da CDHU, Roberto Molin, que estava acompanhado de técnicos das áreas de Projetos e Engenharia e Obras. Pelo setor de cerâmica, participaram do encontro Walter Gimenes, Rosiman Fernandes e Rafael Lopes (Sindicercon); André Fernando Giacomin, Sandro Silveira e Luiz Nivolone (Associação das Cerâmicas Vermelhas de Itu e Região); Constantino Bueno Frollini (Associação Nacional da Indústria Cerâmica); João Caldeira (Associação das Cerâmicas de Tatuí).
Os representantes da CDHU aproveitaram o encontro para explicar o salto de inovação e uso de novas tecnologias na área da Habitação que o Governo do Estado tem proporcionado. Em janeiro, a Companhia lançou um edital de chamamento para empresas de construção modular para atuar nas políticas públicas desenvolvidas no estado.
A meta é construir, dentro do período do próximo Plano Plurianual, até 2027, 7.500 habitações verticais, 7.500 habitações horizontais unifamiliares (casas) e 100 mil metros quadrados de prédios para uso público.
São Paulo já tem uma experiência exitosa na utilização de construção industrializada na Habitação. Em fevereiro, foram entregues 518 unidades no bairro Baleia Verde, em São Sebastião, apenas dez meses após o início das obras, para abrigar famílias afetadas por deslizamentos de terras no litoral norte em decorrência de temporais registrados em fevereiro de 2023.