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CDHU participa da entrega de kits de hidrogênio verde na Obra Social Dom Bosco, em Itaquera

Entidade, em parceria com a Companhia e o Metrô de São Paulo, oferece curso que visa proporcionar oportunidades de capacitação profissional, emprego e renda para jovens e adultos da região no setor de energias renováveis

07/08/2025
Foto ilustrativa

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) participou, na manhã desta quinta-feira (07/08), da inauguração dos kits educacionais de hidrogênio verde, na Obra Social Dom Bosco, em Itaquera, na zona leste de São Paulo. Os equipamentos, vindos da Alemanha, foram instalados na instituição pastoral - a única do segmento salesiano a ter estes kits no país - para o curso de introdução de hidrogênio renovável.

A formação, que visa proporcionar oportunidades de capacitação profissional, emprego e renda para jovens e adultos da região, integra o projeto Zona Leste Somos Nós, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH) e pela CDHU. O curso também conta com a parceria do Metrô de São Paulo. 

José Luiz Portella, que coordena as atividades do projeto, destacou o caráter inédito da iniciativa. “Essa é a primeira vez que este curso é ministrado fora das universidades e das instituições de ensino técnico”, afirmou. Ele também ressaltou a importância da formação para a região. “Estamos preparando gente para o futuro, para daqui, a poucos anos, sejam profissionais com alto salário, que é o cerne deste projeto. Isso é uma parte da iniciativa Zona Leste Somos Nós, que tem o objetivo de gerar emprego e renda. Ou seja, queremos que as pessoas que moram aqui trabalhem aqui e gastem aqui, para gerar desenvolvimento econômico. 

A primeira turma terminou o Curso Básico de Hidrogênio Verde neste ano e, durante a inauguração, os alunos receberam o certificado de conclusão. A moradora de Itaquera Rita de Cássia, de 42 anos, foi uma das formandas. Pela Obra Social Dom Bosco, ela já realizou outros cursos ligados à área, como de instalação de placas fotovoltaicas e elétrica. “Já tenho outras formações e ofertaram este curso como uma oportunidade de trabalho e ampliação de conhecimento. É uma complementação e o curso é muito bom”, diz. Atualmente representante de vendas, Rita pretende migrar para o setor energético. 

Clênio Célio, de 36 anos, também concluiu o curso e viu na formação uma oportunidade de aperfeiçoamento profissional. “Pretendo agora unir os princípios que aprendi na área elétrica com os ensinamentos deste curso para ampliar a gama de possibilidades que podemos ter no futuro com este setor que está surgindo”, explicou. 

Durante os oito meses de aula, os alunos estudaram os conceitos básicos do hidrogênio, bem como o papel do hidrogênio verde na transição energética e as energias renováveis aplicadas a ele.  Também aprenderam sobre as rotas tecnológicas de obtenção do hidrogênio verde, o panorama do mercado e as políticas, investimentos e cooperações para produção de hidrogênio verde, além das noções de Segurança do Trabalho, como os riscos ambientais, químicos e explosivos/inflamáveis, normas internacionais e primeiros socorros.

A implementação dos novos kits permitirá que a formação profissional avance para a segunda etapa, com aulas práticas para produção do hidrogênio renovável. “Esses dispositivos simulam uma microgeração e o uso do hidrogênio verde. Temos um painel solar que gera energia e alimenta o eletrolisador, que separa as moléculas de hidrogênio e oxigênio da água. Depois, elas passam por outro processo na célula de energia para se juntarem novamente e transformarem os gases em energia”, explicou Paulo Kafensztok, da K&M, que representa a alemã Heliocenter, empresa fabricante dos kits. Segundo ele, este processo é necessário para permitir o armazenamento do hidrogênio verde, única fonte de energia limpa transportável. 

Sobre o hidrogênio verde

O hidrogênio verde é uma fonte de energia renovável alternativa aos combustíveis fósseis, portanto, é menos prejudicial ao meio ambiente, uma vez que gera baixa emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. Assim, é considerado uma das principais apostas para a transição rumo a uma economia de baixo carbono.

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