A tecnologia fotovoltaica além de tornar a moradia mais sustentável, traz economia para os moradores da CDHU. Cada placa é responsável por gerar 35 KWh de energia por mês, em média, o que representa um desconto de até R$ 45,5 na conta de luz dos mutuários. A energia é utilizada no consumo geral do residencial e o excedente pode ser transferido para a rede de fornecimento da distribuidora.
"O sistema fotovoltaico é um grande inovação nos conjuntos habitacionais. Além de economia para população ele é referência em sustentabilidade", disse o secretário Flávio Amary.
Quando não houver produção de energia, seja à noite ou em dias com forte nebulosidade, as residências serão abastecidas pela eletricidade da rede. No sistema de autoprodução de energia elétrica, o excedente vai para a central de distribuição de gerando um crédito para o dono do imóvel, o que torna possível reduzir a conta de luz em até 95%.
“O sistema de autoprodução de energia elétrica é apenas um dos projetos da CDHU, utilizamos equipamentos redutores de consumo de água, como bacias sanitárias com volume de descarga menor e torneiras com arejadores que diminuem o fluxo de água”, explicou Sérgio Teixeira, engenheiro da CDHU.
Implantação
Como consequência do sucesso do projeto-piloto, os empreendimentos Aparecida B, com 62 apartamentos, e Cubatão B, com 216 unidades, já se encontram em obras com a tecnologia fotovoltaica. "E, daqui por diante, todas as novas licitações de empreendimentos da CDHU já terão incorporada ao projeto a nova tecnologia", conclui o secretário executivo de Estado da Habitação, Fernando Marangoni, participa do evento.
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"Eu pagava, em média, R$80,00 reais por mês na conta de luz, depois que me mudei para o Conjunto Habitacional da CDHU com sistema fotovoltaíco, minha conta de luz diminiu muito. Hoje, pago no máximo, R$45,00 reais no mês. É muito bom", explica Maria Josefina do Alves Santos, moradora da CDHU, em Cubatão.