Ao lado do governador João Doria, o secretário de estado da Habitação, Flavio Amary, participou, na manhã desta terça-feira (02/04), do Fórum Abrainc: 100 Dias de Governo – Impactos para a Habitação, promovido pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias. O evento contou com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais, que debateram a retomada de investimentos no país e as políticas de financiamento para os programas de habitação.
Durante sua palestra, Amary apresentou as ações da Pasta e destacou a importância da união das esferas de governo. “A solução para a diminuição do déficit habitacional vai muito além da produção de casas. Temos que buscar ações em conjunto com os municípios e o governo federal para soluções urbanísticas, como regularização fundiária”, disse.
O secretário reforçou, também, os objetivos a cumprir em sua gestão. “Nossa meta é simplificar, desburocratizar processos e criar mecanismos para facilitar a aprovação de projetos habitacionais. Todos os municípios que aprovam projetos de forma rápida combatem o déficit habitacional mais prontamente”, falou, apoiando o incentivo à produção imobiliária de interesse social também pela iniciativa privada.
Sobre o Nossa Casa, anunciado recentemente, a ideia é que, com o apoio de todas as esferas de governo, o programa fortaleça o fomento à produção habitacional, além de funcionar como um complemento às outras ações de habitação estaduais já existentes - pacote fundamental para acelerar o volume de moradias disponibilizadas à população que mais necessita. “Nós vamos construir novas 60 mil moradias com um investimento de R$ 1 bilhão do Estado, contando inclusive com o apoio da iniciativa privada”, resumiu as metas básicas do programa o secretário Amary.
O governador João Doria estimulou as entidades presentes – municipais, federais e da iniciativa privada – ao diálogo com o Estado com foco no crescimento do setor habitacional, benéfico para todos os setores da Economia. “Os programas de privatização do Governo Federal e, no caso específico, do Governo de São Paulo, que é o mais robusto do País, com 220 áreas de desestatização, serão acelerados com a reforma da previdência e a confiança de investidores internacionais que virão para o Brasil”, afirmou, garantindo que esse processo deve promover o avanço da construção civil em todos os níveis, inclusive os segmentos da moradia popular, infraestrutura e obras.