O secretário estadual da Habitação, Rodrigo Garcia, apresentou nesta terça-feira (19/9) a PPP - Parceria Público-Privada da Habitação do Centro da Capital, durante o fórum Revitalização do Centro, organizado pela Folha de São Paulo, no Sesc 24 de Maio, na região central da Capital. Ele participou da mesa “Por que não morar no centro?”, com Cláudio Bernardes, Philip Yang e Heloísa Proença. 

"A PPP, além da oferta de moradia para a população de baixa renda, também tem o objetivo de ajudar na recuperação da região central de São Paulo. É muito grande o esforço de todos para que a gente tenha novamente moradia no Centro e as pessoas possam voltar a conviver", disse o secretário Rodrigo Garcia. 

A principal obra da PPP da Habitação para a revitalização da região central é o Complexo Júlio Prestes, que está sendo construído desde janeiro deste ano no terreno da antiga rodoviária da Capital, em frente à Sala São Paulo. Ele terá 1.202 apartamentos, a nova sede da Escola de Música Tom Jobim, creche e áreas comerciais. O residencial terá um boulevard em continuidade à rua Santa Ifigênia, com 199 árvores, praça de 5,5 mil m² e 3,9 mil m² de áreas verdes. A praça Júlio Prestes também será revitalizada. 

As primeiras 126 moradias da PPP da Habitação foram entregues em dezembro de 2016, na rua São Caetano, na região central da Capital. Também estão em obras 91 apartamentos na alameda Glete. Esta PPP prevê a construção de 3.683 moradias, com 2.260 habitações de interesse social, para famílias que ganham de R$ 810 a R$ 4.344, e recebem subsídio estadual. As outras 1.423 unidades de mercado popular são para famílias com renda de R$ 4.344,01 a R$ 8.100 e não recebem subsídio estadual.

As obras estão sendo realizadas pela empresa Canopus Holding S.A. Os investimentos da iniciativa privada em habitação, serviços e obras urbanas são de R$ 900 milhões. A contraprestação do Estado é de R$ 465 milhões, divididos ao longo de 20 anos.