O secretário da Habitação do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, participou na manhã desta terça-feira (24/11) de um café da manhã com entidades migrantes do programa de Gestão Compartilhada para o PMCMVE – Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades. Está prevista a migração de 26 terrenos em aquisição ou já de posse da CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, braço operacional da Secretaria, para atendimento a 30 entidades selecionadas anteriormente na Gestão Compartilhada.
De acordo com o número de unidades que estavam previstas no programa, podem ser construídas nestas áreas 8.279 unidades, podendo haver alterações. Dependerá do projeto que vier a ser elaborado no Minha Casa, Minha Vida Entidades.
O secretário Rodrigo explicou que a migração das entidades inscritas no programa Gestão Compartilhada para o Entidades representa a escolha de um caminho mais curto para atender às expectativas dos movimentos de moradia no menor tempo possível. “Buscamos a alternativa mais rápida, para que o objetivo dos movimentos seja alcançado com a finalização dos projetos e a conclusão das obras”, disse.
Embora a definição atual seja de encaminhar todas as entidades para execução do empreendimento por meio do Entidades, a CDHU continuará atuando no apoio operacional. A Companhia também será a incorporadora imobiliária dos empreendimentos, que vierem a ser edificados por essas entidades. Os terrenos já foram inclusive protocolados na Caixa para análise, o que pode ser considerado um início operacional dos procedimentos da migração.
Segundo o secretário Rodrigo, foram registrados junto à Caixa todos os empreendimentos com possibilidade real de viabilização para que, com o lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida 3, os recursos sejam reivindicados e em janeiro de 2016 sejam iniciadas as contratações. “Cadastramos os projetos, alinhamos as prioridades e vamos largar na frente neste processo trabalhoso. Porém, que não é difícil e traz muito mais segurança aos envolvidos”, reforçou o secretário.
O presidente da CDHU, Marcos Penido, que também participou do encontro, destacou o trabalho integrado entre o Poder Público e as entidades organizadas, classificando a parceria como duradoura. Apontou ainda o crescimento e amadurecimento com o passar dos anos. “A CDHU sempre apoiou os movimentos e associações e reconhece a luta legítima por moradia popular. O trabalho conjunto é aperfeiçoado por erros e acertos e, hoje, conseguimos um melhor planejamento que efetivamente trará resultados”, acrescentou o presidente.
Penido falou também que os movimentos de moradia representam os anseios e necessidades das famílias e é por meio deles que a sociedade organizada se aglutina em busca do objetivo maior, que é a moradia. “A CDHU mantém o espírito de motivar e integrar esforços para que todos possam alcançar sua casa própria e viver com mais dignidade e qualidade”, concluiu.